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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Chatice Aceitável - Como ser um chato !

É impressionante como os chatos da universidades são aclamados e respeitados. Quando eles passam pelo corredor, carregando seus livros canônicos e extremamente chatos, são alvo de comentários dos professores: 'Aquele ali sabe calar a boca, me ouvir e produzir uma pesquisa insuportavelmente chata comigo'.
O engraçado é que os chatos da universidades se acham extremamente legais e dignos de apreço. "Leio obras tão chatas e grandes quanto os nossos professores, poderia estar dando aula pra vocês, colegas" . E essa é uma das piores coisas: quando resolvem comentar algo em aula. Só faltam ir lá na frente, mandar o professor sentar e dizer 'Deixa comigo'.
Como se tornar um chato de universidade: Óculos e roupas demodés são essenciais para adquirir a imagem do chato de universidade. Tenha sempre um livro antigo e grosso a mão. Você terá também que encontrar amigos chatos que nem você para poder conversar sobre as suas chatices, além dos fãs menos inteligentes que você. Candidate-se as bolsas mais difíceis e complicadas, participe das pesquisas mais chatas que não tragam nenhum real contribuição para o mundo - além da sua fama de intelectual, claro. Seja de direita, movimentos de esquerda são para aqueles colegas maconheiros que não estudam e não tem a mesma genialidade que você. Complete as frases dos professores durante as aulas, principalmente quando eles esquecem alguma palavra, isso vale muitos pontos! Seus gostos musicais tem de ser extremamente chatos como você, não ouça músicas alegres e nem que tocam nas rádios, procure músicas de outros países (quanto mais desconhecido e depressivo melhor!). Diga que odeia o facebook e as redes sociais, mas tenha um para reclamar das coisas que as pessoas postam e postar frases de um de seus autores chatos. Escreva artigos, muitos artigos - na maioria, inúteis. Fale segundo o 'bom português', acerte todas as flexões e conjugações. Tenha uma pose de assexuado. E lembre-se: ser chato é estilo de vida.

sábado, 3 de abril de 2010

Eu me mataria, mas sou covarde demais pra isso, e isso me dá mais vontade de me matar.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

CANSEI;

CANSADA!
das mesmas pessoas chatas, com os mesmo problemas não resolvidos,
dos ignorantes de plantão que adoram ser ouvidos,
da meninas de saia curta que desfilam nos corredores,
dos meninos, feito doidos, a elas fazendo louvores.

Cansada do mesmo povo canalha de sempre,
arrogante, esnobe e prépotente,
das omissões bestas pra manter a moral,
das glórias inglórias exclamadas no plural.

Cansei da mesma gente, dos mesmos rostos,
mesmos toques e piadas, mesmos cheiros,
cansei desse círculo de raio pequeno,
quero duplicar, triplicar, quadruplicar,
infinitamente, até que, assim espero,
aquiete a minha mente.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Eu queria, eu quero.

Sábado de noite eu vi o segundo filme da saga Crepúsculo: Lua Nova. Me fez retomar aqueles pensamentos românticos que sugam todos os instantes que eu tenho de descanso, inclusive dormindo, em sonhos. E eu sempre ficou naquelas "Como eu queria... e eu sei que nunca vou conseguir". é aquela coisa de ser humano, sempre queremos mais do que temos, sempre mais e mais. E quando já atingimos tudo do mundo terreno, queremos o impossível. Eu queria o impossível. Não posso tê-lo, mas posso sonhar com ele. Sonhar que ele existe. 'Cara, como eu queria...'. Como eu queria ser especial, me sentir especial. Ser selecionada entre tantas para fazer algo especial, para ser algo especial. Eu sei que não sou tão especial assim, não ainda. Pretendo ser, pretendo ter algo especial. Eu queria, realmente, que eu tivesse algo diferenciado de todos, que as pessoas parassem e pensassem "Nossa, como ela é especial, como eu a admiro" . Eu queria me sentir assim. Tipo estrela. Sempre brilhante. Sempre bela. Sempre Infinita. Gente, como eu quero.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

EU'S


"Nada mais vai me ferir, porque eu já me acostumei com estrada errada que eu segui e a minha própria lei."


Tenho 17 anos e tenho que escolher o que fazer pelo resto da minha vida. Simples. Jornalismo, Letras, História, Geografia, Políticas Públicas, Teatro. Queria fazer todas- vou fazer a metade pelo menos. Porém tenho metas e objetivos traçados e bem definidos, e isso que realmente importa, só não sei bem como atingí-los. Tenho ideais e consigo defendê-los. Consigo me expressar. Sei o que é certo e o que é errado, os conceitos básicos, obviamente. MAS COMO ME EXPRESSAR? Jornalismo: televisão, jornal, comunicação. Letras/História/Geografia: educar, passar adiante, lecionar. Políticas Públicas: coragem, firme e forte, não se corromper. Teatro: arte, liberdade. São várias eu. Como escolher só uma eu? Eu quero ser todas eus. Vou ser.

sábado, 1 de agosto de 2009

Amor e Alienação

As vezes eu fico pensando se vale a pena estudar tanto p'ra morrer de uma hora p'ra outra. Não seria mais feliz eu vivendo numa casinha simples, com filhos e flores. Mais fácil seria, mas alienada teria de ser, pois sabendo tudo o que eu sei hoje em dia se torna impossível ignorar o resto do mundo - apesar de que, as vezes, me dá vontade de me isolar n'um casulo. Outra coisa que me vem a cabeça é que eu nunca vou conseguir me apaixonar completamente o resto da vida, tipo achar 'o amor da minha vida' parece surreal, como se só acontecesse em filmes. Eu não creio que alguém possa me amar mais que a si próprio, eu nem mereço isso, é muito compromisso. E eu sou muito desconfiadacom tudo: será que ele fala sério quando diz que gosta de mim ou é só pra folgar e rir de mim com os amigos depois? Tri neurose, mas neurose guardada, ninguém fica sabendo. Amor e alienação parecem combinar tanto, muitas vezes eu confundo os dois, até porque quando tu está amando tu te aliena um pouco do mundo e te fixa na pessoa; eles são perfeitos juntos e parece que um não existe sem o outro. Logo, não posso amar, pois não possome alienar; muito radical, mas parece que os meus objetivos se dissiparão se surgir uma pessoa pela qual eu dê a vida. Tá, eu não sou muito normal, nem meus conceitos são, mas essa é a mais pura eu.

sábado, 18 de julho de 2009

sou o seu bezerro gritando mamãe;

Não quero ser nada. Nunca sonhei em ser nada. E se nada quero, nada me basta, portanto não tenho motivos para seguir por aqui. Não quero sonhar. Não quero sentir. Sendo assim, não serei nada, seguindo minha lógica inicial. Nada me vê, nada me toca, nada me sente; porque estou me tornando um nada. É difícil ser um nada, não se pode pensar muito, nem falar demais, nem beber mais que o normal, é só: nada. Nem nadar pode, apesar de só ter um R a mais, tornarei-me alguma coisa: um nadador, e DOR é muito mais que apenas um R e bem maior que nada, DOR não combina com nada. Nada quero ser, ou seguir sendo, só dizendo: -Sou um nada! - Mas sem exclamações, porque exclamações expressam emoção, e ,eu, não posso ter emoção, porque eu sou nada. Mas como poderei eu aperfeiçoar o meu nada? Fazendo nada. Mas alguma coisa tem de ser feita para aperfeiçoá-lo, talvez eu possa fazer alguma coisa bem rapidinho e depois não fazer mais nada. E ir fazendo cada vez mais rápido para ficar mais tempo fazendo nada. O nada vai ficar cada vez mais nada. Logo, serei um nada perfeito! Mas nada's não podem ser perfeitos, porque são nadas, eles só tem que ser nada's. Não posso ser perfeita; o que não é difícil, pois estou longe disso. Não posso ser relaxada também, tenho muito a aprender sobre o nada. Nada não aprende, e, quem não aprende, é nada. Sem conhecimento tu é nada. Nada; vai ser difícil ser nada, totalmente nada. Eu podia ser um nadinha, né? E ir me tornando um nada maior, com isso tudo vai desaparecer, porque ser nada é não viver.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Saudade

Que saudade dos tempos que eu ficava o dia inteirinho vendo anime e sonhando com um universo paralelo só meu; saudade do tempo que eu não conhecia a realidade falida a minha volta.


sábado, 20 de junho de 2009

Liberdade de EMPRESA

Em seu voto, Gilmar Mendes faz a lamentável comparação entre a atividade do jornalista e a do cozinheiro: “Um excelente chef de cozinha certamente poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima o Estado a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área”, afirma.

Jornalismo não é conversa familiar, não é troca de ideias em volta de uma mesa farta de quitutes. É informação em massa, é mediação de temas delicados, é poder. Nada tem haver com culinária.

O jornalista não segue [ou pelo menos não deveria seguir] receitas para a construção de um texto — apesar de atualmente os cursos de jornalismo ensinarem a receita em boa parte responsável pelo empobrecimento do jornalismo — o que, quem quando, onde, e por que. Não sou ferrenha defensora do diploma de jornalista, mas acho que alguma formação complementar deveria haver para quem se aventurar a seguir essa profissão.

Contudo, sou absolutamente militante da necessidade de haver uma regulamentação para o exercício da profissão e de regras que orientem toda a atividade de comunicação.

Com o fim do diploma e sem outra normas que regulem a atividade profissional, quais os critérios que serão utilizados para a contratação de jornalistas? Sem regras estabelecidas, qualquer um poderá se habilitar à função, a decisão caberá somente ao contratante. Mas, ao contrário do que advoga o STF, ser jornalista requer habilidades e certa formação específica e não apenas conhecimentos e cultura geral. Estes são, sim, importantes, mas também o são noções de teoria de comunicação e ética, por exemplo.


A falta de regulamentação para o exercício do jornalismo interessa sim aos donos dos veículos de comunicação, que poderão exercer maior pressão sobre seus empregados, baixar salários, ampliar a rotatividade de trabalhadores, precarizar as relações de trabalho e ampliar ainda mais o seu poder de intervenção sobre o que é noticiado em seus veículos.

site: http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=58225



E agora? Me mato? Pelo amor de Deus, que ignorância. SEM COMENTÁRIOS. E me vem com essa que "é igual os EUA", GRANDE MERDA OS EUA, tem mídia mais podre que a americana? Tem! A latino-americana!

domingo, 31 de maio de 2009

instituição família


A instituição família está prestes a desaparecer por completo. Não existe família feliz classe média baixa ou classe baixa, e isso é comprovado. Como ter sossego? Filhos, contas, trabalhar, contas, arrumar a casa, contas... Ninguém pode ser tão feliz assim devendo. A família é para ricos. Mas, ainda sim, eles conseguem detoná-la. Família não existe mais, é todo mundo egoísta demais, e se existe eu não presenciei. Não quero formar família, não quer omais nada de valores burgueses. Não quero me extressar.Cada vez mais eu tenho essa certeza: não quero família. É só extresse.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Estrelas e Faróis

Ora (direis) ouvir estrelas! - Olavo Bilac


"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-Ias, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto ...

E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"

E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."



Ninguém mais percebe as estrelas, só os faróis de carro.
Ninguém conversa, nem pensa, nem sente.
Não vejo o infinito à algum tempo,
vejo só outdoors, letreiros piscantes.

Nunca mais quero sentir,
que tudo foi por água abaixo.
Tão simples. Mas vou.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

antimatéria


"Acho que não sei quem sou, só sei do que não gosto."


Nem o que gosto eu sei. Nem se quero continuar. Eu podia parar, nem vai dar nada, eu não vou mudar o mundo. Se fosse em outras condições talvez, mas nessas não. Minha alma deve ser fraca, tão fraca que não suporta pesos nos ombros. Ou, talvez, forte demais, tanto que eu guardo todas as minhas raivas e agonias e desejos pra mim mesmo. Pelo menos, tento ser alegre no dia-a-dia e ninguém percebe nada. Isso faz mal. Acaba ficando depressiva. Eu precisava confiar em alguém no dia-a-dia e alguém confiar em mim. Alguém que não fale mal nas minhas costas e que eu possa dizer: 'Não oi, hoje é um não dia, tipo a antimatéria.' Eu sou antimatéria. Só destruo, nada crio. Um dia talvez eu crie. Boba demais.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Reciprocidade


Hoje, enquanto estava trabalhando sentada do lado de fora da sala de aula, me distrai com um casal de velhinhos caminhando em direção ao shopping, bem devagar. A senhora estava agarrada ao braço do marido, e, com delicadeza, dava uns tapinhas na blusa dele como se fosse limpar; aquela coisa meio mãe que aparece com anos de convivência. Me peguei observando uns dois por um longo momento, as roupas, o jeito de caminhar, as mãos... E notei: a mão do braço do marido em que a senhora buscava apoio estava fechada, como se ele estivesse fechado, negando a linda visão de amor 'eterno'. O corpo estava muito rígido, os braços soltos, não dando nenhum apoio a amável senhora, que parecia se preocupar muito com ele. Então comecei a notar que o senhor a medida que andava, tentava se afastar dessa mulher que o acompanhava. Pensei: é homem. Homens são assim. Só querem desejos. Não conseguem viver sem eles. Somente com o amor. E claro! O seu ego é o dos mais altos, acredita que não merece aquela situação, que podia estar melhor. Pois então, os velhinhos continuavam andando lentamente e passa na direção contrária um casal jovem e ousado,a 'mulher gostosona' e um 'homem' - é, são todos iguais no final das contas mesmo. Andavam eles abraçados, conversando e rindo animados; o contrário do casal anterior. Talvez o casal idosos já tivessem dito tudo que havia para ser dito e agora só resta o silêncio. Somente o silêncio. Não conseguiria viver assim. Somente para uma pessoa. Me dedicar somente a ela. Não sou assim. Porém, queria ter alguémque vivesse e morresse por mim. Sim, egoísta. Mas partindo daí eu teria que demonstrar reciprocidade e eu não conseguiria. No final das contas vou acabar sozinha. Que bela tragédia.


obs. coloquei a imagem, porque a achei tão intensa e verdadeira.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Buenas e me espalho. Nos pequenos dou de prancha; nos grandes, de talho.

Mas bá, amo essa frase. Do Capitão Rodrigo Cambará, da Trilogia o Tempo e o Vento, do Érico Veríssimo. Quero um Capitão desses pra mim, 'homi' 'homi' mesmo! Ah,eu viajo. Longe, longe. A ficção, esses romances são meu vício. Como droga, como estar apaixonada, como o fantasma da ópera : "Inside my mind!" E eu preciso disso. Preciso de fantasia. Eu necessito viver num mundo mais feliz e romanesco. É assim que me mantenho sensata com a cabeça no lugar. Guardo meus desejos e esperanças de final feliz para os romances, não existem realmente. Finais são trágicos. Sempre são. Daí eu faço algo para que termine no meio. Sem tragédia.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Postagem 101


Bah, agora eu fui ver ali ans postagens e já tem 100! 100. Legal esse número, né? Quantas são as coisas quejá fizemos 100 vezes? Ah, não, tipo 'tomar banho', mas algo como '100 livros', '100 beijos', '100 aniversários'. O número impressiona, apesar de 100 reais não significar quase nada. E 100 dólares? 100 euros? Nem é tanto assim. Não dá pra viver assim; e quandoeu digo 'viver' é viver bem, não sobreviver. Sobreviver: continuar a viver depois de outra coisa ou de outra pessoa; escapar; subsistir; resistir. Subsistir: continuar a ser; conservar-se; permanecer. Permanecer vivo, então? Não viver. Permanecer. Viver aparentemente. Viver: ter vida; existir; durar. Viver é durar? Não é SÓ durar. Viver é aproveitar. Sobreviver é durar, só durar até a morte chegar, o que seria um alívio. Morrer: perder o vigor; não chegar a concluir-se; estiolar-se; cair no esquecimento; desaguar; desejar ardentemente; ter grande afeição a. Não chegar a concluir-se? O que seria concluir então? Viver eternamente? Paraíso. Inferno. Eterno: que não tem princípio nem fim; que não tem fim; inalterável; imortalizado, célebre. Imortalizado; não morrer, logo concluir-se. Célebre. Morrer é célebre. Não morrer é mais ainda. É eterno, imortal e célebre. O que é eterno, imortal e célebre? Literalmente não, poeticamente ... Ah! Literalmente sim! O universo - como fui esquecer o infinito. Universo: do latim; universu, todo inteiro. Tudo e todos, o universo. A mais bela e grandiosa coisa. Mais sem sentido. Sem porquê. E por que deveria ter? Nem eu tenho.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Sozinha;


Eu acharia mais certo você se afastar de mim, mas não consigo resistir as suas caras, não sou capaz de parar. Talvez um dia eu realmente me controle e assim poderei ficar mais perto de você - poder sentir seu coração gritando. O meu está. Por favor, tente entender que tem coisas nesse mundo que realmente não se encaixam. A minha peça principal está quebrada e a sua tão viva e bela. Eu não posso fazer isso, eu não quero te quebrar também. Mas está cada vez mais difícil e eu me sinto como um animal perdido procurando seu dono. Não acredite em mim. Está tudo quebrado e é irreparável. A dor pode te consumir, assim como se assoloude mim. Ela me dominava. Até eu conhecer você. Eu poderia voar. Alcançar os céus. Te trazer mil estrelas. Mas está na hora de me afastar. Tudo tem um tempo. O meu relógio parou já faz um tempo e eu continuo sentindo o tic tac. Pessoas como eu não deviam existir. É contra a linha do destino. O que eu sinto é tão grande que eu prefiro ignorar. Nada poderia se comparar. Este sentimento. Sentimento que não sinto. Meus pés congelaram semana passada e desde então estou paralisada aguardando resgate. Me resgatem disso. Eu não mereço, nasci não merecendo e vou morrer infeliz. Totalmente infeliz.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Full Moon


Lua, por favor, responda! Estou tão perdida e com tanto medo, ninguém parece perceber, sempre fui uma boa atriz. Queria que tudo fosse tão fácil como nos romances, o mundo parece tão chato e eu nem comecei a viver realmente. Ainda tenho esperanças de um destino meio que traçado, esperando por mim, aguardando silenciosa e pacientemente, e acreditando totalmente em mim. Queria realmente que tivesse alguém esperando, algum futuro perfeito. Viver no mundo real vem perdendo a graça drasticamente, ainda mais quando observo a situação das pessoas a minha volta: elas parecem frustradas e decepcionadas com o rumo que as coisas tomaram - ah! Se elas pudessem apagar tudo e recomeçar, elas realmente recomeçariam. E eu nem comecei direito e to pensando em recomeçar. Tudo bem, não posso ter tudo quero, mas eu realmente pensava que podia e que não seria assim tão difícil engrenar e começar. Começos são difíceis. Finais são trágicos. E os meios são sempre iguais. Sem animação. Depressão da noite. Da Lua. Desisto de ti, Lua. Quero as estrelas. São bem mais inalcansáveis. Novos objetivos são animadores. Só falta eu parar de planejar. e começar definitivamente.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

romances


Sabem porque existem os romances? Para satisfazer uma parte do nosso ser esperançoso, porque eles nunca acontecem realmente. É difícil aceitar isso. Os romances te levam pr'um mundo tão românticamente perfeito que é difícil querer e aceitar a verdadeira realidade. Eu não queria aceitar a realidade. Não tem porque continuar com essa bobagem de vida se é tudo tão feio quanto eu vejo. Tudo é muito feio. Até eu sou feia, podre por dentro. Sinto ódio. Não queria ser tão facilmente levada para outros mundos, queria aceitar o meu, a minha realidade - realidade estúpida.

na nuvens.


Talvez essa vida não seja suficiente. Já pensou nisso? E se eu engatar de vez num caminho e querer mudar e for tarde demais? Por isso, não posso envolver muita gente nessa minha vida; nada de promessas eternas. Minhas decisões são egoístas e impulsivas, não quero machucar ninguém. Eu só quero provar, aproveitar. Sentir tudo, todas as sensações, até o último instante; não vou ser eterna, nem ter tempo de sobra; tenho que correr. Me esqueçam. Me deixem. Não me levem a mal. Eu preciso sentir, eu não sinto nada, eu preciso sentir - me ajudem a sentir. Eu não sinto nada, só arrependimento. Eu quero voar. To contruindo as asas. Pena por Pena. Já estou até vendo as nuvens.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Da Vinci

É engraçada a vida as vezes. É bom rir dela, aproveitar. 'Ver no que dá.' Esse tem sido meu lema. Se acontecer tudo bem, se não tanto faz; posso tentar, mudar e sonhar diferente. Obviamente que lutarei, não deixarei o destino me levar tão vagamente, mas agora acredito mais nele. Me deixa mais feliz. Aproveitar o presente, o agora, o hoje. Mais de mil poetas, escritores, músicos já falaram isso, e eu sempre achei tão clichê. Mas realmente é verdade. Se tu pensar muito na frente, tu explode. Muita expectativa. É bom filosofar coisas mais simples, tira um peso da minhas costas- onde está a filha da revolução? - Não, ela não morreu. Ela pulsa. E fala toda vez que discorda do resto. Toda vez que a desafiam. Ela acalmou-se, mas vive. Nunca vai morrer. Faz parte de mim. Assim como a Dini romântica, sonhadora e bobinha. Ela volta, renasce e sossega. Assim são as coisas: nascem, chegam ao auge e morrem - e renascem.