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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

a infelicidade


Infelicidade é a palavra que domina meu dia-a-dia com a UFRGS. Não me sinto bem, não me sinto a vontade sentada naquelas cadeiras tortas assistindo aula, não fico ansiosa por conhecimento. Não consigo me encaixar, nem achar graça, nem me surpreender, meus olhos não brilham com nada. Não gosto de mim, não gosto de nada que eu faço; não gosto de ninguém, não gosto de nada que outros façam. Gosto do que faço quando faço direito, mas não tenho ânimo pra me esforçar para fazer as coisas. A vida não me apaixona como apaixonava quando eu acreditava que tudo poderia ficar melhor. Nada é melhor, nada vai ficar melhor. Agora convivam com isso. É perda de tempo viver assim. É perda de tempo acreditar no que NÃO VAI acontecer. É perda de tempo se apaixonar, estudar, trabalhar e rir.
Esse tempo perdido não se encaixa em outro tempo utilizável, então sigo perdida. Ansiosa, com raiva de não saber onde está o tempo com o qual eu vou me orgulhar utilizar. O tempo é nada. Escolhi ser infeliz. E sabe o que é estranho? A escolha foi tomando forças magicamente, eu não lembro de parar pra pensar: "Bom, agora vou ser infeliz." Não sei quando eu deixei de ser feliz, de pensar em ser feliz. Eu escolhi inconscientemente ser infeliz. E essa é a escolha mais íntima e forte que se pode ter.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

20 anos da minha existência

Vinte sete de outubro de dois mil e onze eu fiz vinte anos. Sabe: dez mais dez. Estou tentando ver a vida de uma maneira que faça ela valer a pena. Ver as flores.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

em mente

Estou com um romance inteiro em mente baseado em fatos reais. Não, não pré-adolescentes, nem nada ensino médio , nem nada parecido com desenhos japoneses. É um história de amor real que eu ouvi, e triste, e que tem que ser compartilhada com as pessoas. Essas coisas acontecem com as pessoas reais - aquelas sem muito dinheiro, sem muito sentido ; bem  mais um no meio da multidão. Preciso pensar delicadamente, talvez investigar melhor a história, gravar depoimentos, anotar frases reais. Ver os dois lados - os que ainda dá para ver.

sábado, 28 de maio de 2011

decepção

Sabe o que tá acontecendo? Tá estragando tudo o que construímos. E sabe o que é pior? Eu vou deixar desmoronar . Completamente. É difícil ignorar tudo isso, mas estou tentando voltar a me acostumar com a ideia de que eu sou sozinha e uma pessoa,  e, sendo assim, tenho que pensar em mim independente dos outros. É horrível essas tentativas de ignorar, me dá uma tremedeira em todo o corpo e vontade de chorar, mas vai ter que ser, não posso continuar me ferindo cada dia mais, não é saudável - eu fico tremendo, acuada. Esse sofrimento grátis tem que acabar.

sábado, 14 de maio de 2011

Inércia e dor

Sabe o que parece? Que tudo aquilo que aconteceu no colégio foi apagado da memória. Contradições. Eu mudei muito mesmo, me adaptei ao planeta Terra: sonho numa vida normal e terrena sem morar em um castelo de diamantes nem nada. Só que parece que nem isso é bom. Acho que agora estou me aproximando da vida classe-média normal, com afazeres sociais e obrigações. Mas me sinto totalmente sozinha nesse caminho comum, enquanto era para ser o contrário, era para eu me identificar com o resto da população normal; pareço mais longe do que nunca. Sem muito pique, sem muita pressa - inércia. Tento me completar e não acho peças para preencher o que falta. Existem essas peças ou pararam de fabricar o meu tamanho?

sábado, 30 de abril de 2011

Meu namorado deve achar muito estranho que eu queira ficar grudada com ele 24 horas, porque eu nunca fui tão melosa assim. Só que eu mudei - pelo menos nesses últimos meses. E quero ficar grudada com ele agora e não sei se depois isso vai se amenizar. Acho que ele voltou de lá e tem tudo novo de novo pra fazer e eu sou uma parte desse todo de coisas pra fazer. Não sei, só não queria ser chata.

dor e só.

Estou com dor de garganta e nenhuma vontade de empurrar os baús e caixas da minha vida pra frente.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

quelques choses

Entrando num fase depressiva; só que agora é de verdade. Eu tenho consciência e não quero me ajudar. Me agarro nas pequenas coisas boas em curtos momentos e , logo depois, apago. Minha mente fica vazia. Vazia de pensar, vazia de ação. Eu tinha prometido pra mim mesmo tentar reclamar menos e viver mais, mas cada vez que eu vejo que não consigo fazer isso caio um level. E daí todos te apontam e mostram essa tua falha diária de felicidade e daí dá vontade de se enterrar de uma vez; não conseguir sorrir por vontade própria é desastroso. Tem coisas poucas que eu quero e tenho certeza, mas todo resto eu , simplesmente, não sei o que pensar , nem como agir. Eu não quero nem pensar como pensar -refletir- sobre todas essas coisas. Eu ignoro e faço o que está ao alcance das minhas mãos pro meu mundo universitário e familiar não entrar em crise. Eu estava até me arrumando pra sair, comprei brincos e coisas de cabelo, mas tem horas em que tudo desmorona e não faz sentido essa ornamentação. Aliás, estou brigando com a minha forma física também, sabe o que é todo mundo conseguir achar um defeito em ti e fazer questão de comentar ' pra te ajudar' ou 'opinião minha'? Nessa linha. Estou com mania de perseguição em relação ao meu fucking corpo. Eu persigo eu. Só quero acordar duma vez, ou dormir pra sempre.
Estou simplesmente esperando.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

sur il.

Hoje quando eu abracei a Kim, qu'está quase da altura do Fab, lembrei como é bom abraçar e encostar a cabeça em alguém. Lembrei do meu Fab, a minha cabeça no peito dele, meus braços da cintura dele e ele me abraçando por inteiro; criando um casulo. Eu me sinto protegida, tão indefesa, tão conto de Fadas. Gosto da sensação de donzela frágil sendo protegida por seu amor.
Adoro deitar minha cabeça no corpo dele, encostar nele, sentir o calor dele - me aquece, me protege. Do casulo transforma na borboleta, do calor, chocando-me e me fazendo nascer.
Adoro o jeito como ele dirige o carro tão confiante dos atos, prestando atenção em tudo, com aquele instinto de proteção de sua e minha vida. Deixando-me estar, olhando a paisagem. E cada vez que parávamos num sinal fechado me dava um beijo ou me falava algo delicado - e eu combatendo a delicadeza com ironia e desejando no fundo que ela se repita eternamente. -* O jeito que tu me explicou o lado da calçada que eu tenho que andar para que não me machuque tanto caso algum carro venha pra cima de nós dois, para que tu possa me proteger pelo menos um pouco.
O dia em que quase batemos e eu estava sem cinto, o gesto foi rápido e verdadeiro: freiar, girar a direção para desviar com um dos braços e , com o outro braço, estendido na minha frente, me segurar do impacto.
Adoro tu dono de si e confiante. Deixando-me levar por ti sem pensar; como quando atravessamos a rua e eu fecho os olhos e ando.
Mas queria também mais sinceridade e sensibilidade, mais confiança e espontaneidade, sem planejamentos sozinho. Magoou-me muitas vezes com teus planos guardados pra ti e que me mostrava na última hora como surpresa, pedindo minha opinião quando já não havia o que decidir, que no fundo era um medo de confiar, contar, acreditar e dar errado. Não conheço tuas decepções íntimas. Não gosto das surpresas planejadas da tua vida. Quero acompanhar os passos, o desenvolvimento, desde o primeiro pensamento, a primeira imagem relacionada dentro da tua cabeça, a primeira ideia, a original -sem que tenha tempo de consertar, organizar e me fazer surpresa.
Eu gosto da raiz de tudo.
A raiz da ideia. Sem cópias melhoradas.
Eu te quero no original.
*mudou a pessoa de 3ª do singular para segunda.

-Sobre F.K.
'Desabafos de pequenos gestos' por Yádini Winter

domingo, 9 de janeiro de 2011

Just gonna stand there and watch me burn
That's alright, because I like the way it hurts
Just gonna stand there and hear me cry
That's alright, because I love the way you lie
I love the way you lie

Culpada.  Vi P.S. I love you e chorei loucamente durante todo o filme; até dor de cabeça de segurar o choro deu. É impossível, romântico e totalmente trágico; como eu idealizaria as coisas no fundo. A tragédia me fascina e isso é bastante mórbido. Tenho curiosidade de saber de crimes e coisas relacionadas -sinto medo depois. Mas gosto, e aí é que tá. O lugar de mártir também me interessa, fico curiosa em me sentir um. Apesar de ser infantil e me lembrar muito os tempos de pré-adolescência, o mórbido não se afasta de mim - a ironia , que, pra mim, se liga a isso, é marca registrada já. 
É bem confusa essa parte de mim, eu não compreendo.

sábado, 18 de dezembro de 2010

não sei.

tem coisas que me irritam muito. profundamente. gente que não percebe que o que mais odeia tá dentro de si mesmo.
 Não sei mais no que devo pensar e como estou me sentindo. Ando tão desinteressada com tudo que seria importante que parece que nem é mais tão importante. Eu estou bem perdida. Não consigo me ver feliz sem sonhos surreais realizados. Minha vida parece que vai seguir o rumo da eterna insatisfação. Não vejo felicidade sonhada e esperada. Eu estou buscando o nada, o eterno nada; a frase não tem ponto final e eu continuo escrevendo crendo que vai ser um ponto de exclamação.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Sobre mim

By: Joseph C. Ramon  (Singapore) ©2008
A maioria das cadeiras terminaram, só alguns professores sem família que continuam insistindo em dar aula no calorão de Porto Alegre em véspera das festas. Essas pessoas que fazem tudo pelo trabalho são realmente ridículas; sabe, o mundo é maior que isso e nada é mais importante que as pessoas. Tirei alguns A's, outros B's e poucos C's. Eu tento dar o máximo de mim, mas tenho preguiça e coisas mais legais para fazer. Não daria minha vida por essa profissão - é letras, gente, não medicina- mas quero ganhar um dinheiro considerável pra poder aproveitar mais a vida - sim, pobre não chega a fazer metade das coisas mais legais do mundo. Gosto de ler, por isso escolhi esse curso, ler e conversar com as pessoas. Ler sobre pessoas, várias ideias e visões que as pessoas tem, o que elas podem ou gostariam de fazer. Livros suprem o que falta dentro de mim e no mundo. Tudo acabou bem, mais uma vez, me estressei por nada, mais uma vez. Irritante essa minha neurose. Tenho vários médicos para marcar e quero pintar meu cabelo de loiro. A incapacidade minha sobre certas situações m'irrita, fico perdida. Estou depressiva quando se fala em roupas, nada serve em mim, tudo cai ou é muito grande. Sem esperanças para comprar roupas novas. Sem vontade de fazer as coisas. Tenho que trabalhar nas férias, única coisa que me motivará para sair de casa, provavelmente.

domingo, 28 de novembro de 2010

Diny e Fab

Que saudade disso. (:

domingo, 21 de novembro de 2010

Olha os letristas

O DIA DO VESTIDO!


OS CASAIS ! A GALERA MAIS TRI DA UFRGS

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Uma vez..

eu tive um sonho muito estranho e acordei e escrevi num folha- que eu achei e digitei. Daí, agora, eu achei a versão digitada aqui.


Eu tive um sonho hoje muito estranho:
 "Sonhei que eu estava morta e mais algumas jovens também, mas estava realizando um ritual para morte ou algo assim, num vestido branco perfeito e uma coroa, entrando na igreja, tipo primeira comunhão. Nisso vou até o padre que me dá um caixão com um bebe morto, eu carrego ele até a parte esquerda da igreja para uma senhora, ou nossa senhora, e dou o caixão com o bebe para ele e nisso me transporto para dentro de um caixão e sou levada para uma sala junto com as outras jovens mortas. E, agora, tenho a visão de uma outra sala do lado da igreja, tipo um reataurante com mesas e nele eu vejo um guri meio revoltado de cabelo preto bagunçado que perdeu a irmã e um amigo nesse ritual e estava sentado na mesa, apoiado, com os olho para baixo. Nisso de relance aparece a imagem de uma mulher que olha de canto esse guri e vai até ele e pergunta:
-A tua vida tem valor?
-Já não sei mais. - Nisso ela ri e aparece um livro com uma série de rituais estranhos."


E eu acordo.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Eu tenh'um problema

Eu tenho um enorme problema e não posso resolver. Estou de mãos atadas, não existe nada que eu possa fazer para mudar isso. Eu não tenho mais decisões a tomar; elas já estão tomadas - e nem foram por mim. Eu não posso fazer nada, não posso fazer nada, não posso fazer nada.
Já tá decidido, besta.
P'ra que estragar o que já está programado?
Finja.
Desgaste as cores do teu sangue até acabar a hemoglobina e teu coração começar a bater como pedra cinza. Até tu te tornar uma pedra imóvel e parar de sentir.
Usa a tua caneta preta e contorne a podridão da tua mente sem cor. Egoísta e verdadeira; a tua mente humana limpa, sem baixar nenhum programa, ela na sua essência pura.
Acomode-se nesse cenário cinza que tu 'escolheu' seguir agora;

sábado, 25 de setembro de 2010

Começo das pancadas de chuva

A previsão do tempo estava errada uma semana antes: não teve sol, o clima não foi bom. Nuvens cinzas na minha alma. Toda a vez que eu penso nele, eu choro. Não consigo controlar. Meus olhos enchem-se de lágrimas - eu tento respirar fundo: as lágrimas resistem por alguns segundos em frente aos meus olhos. Cinco, quatro, três - penso que o quero muito do meu lado agora- dois.. respira fundo. um. Choro. Vou tomar banho para acalmar. A água quente do chuveiro mistura-se com a água salgada dos meu olhos. Não consigo ficar de pé. Acococar. Abraçar-se. Morder meus braços para tentar concentrar a dor que sinto por dentro em alguma outra parte do corpo. Saio do banho, olho-me no espelho. Olhos pimenta. Vermelhos pelo fluxo de água salgada, o mar dos meus olhos. "Como vou aguentar?! Não consigo nem pensar nele que fico assim. Concentrar-se em outras coisas. Vá ler 'O cortiço': amor, sexo e família. Nossa, não vou sobreviver." - penso. Noite de sexta-feira, a previsão é chuva - previsão acerta. Chuva dentro de mim, chuva sob meu rosto, chuva em tudo que vejo.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Kim e Diny

domingo, 19 de setembro de 2010

Tenho uma cabeça de dinossauro;


Eu não gosto de padre 


Eu não gosto de madre 


Eu não gosto de frei. 


Eu não gosto de bispo 


Eu não gosto de Cristo 


Eu não digo amém. 


Eu não monto presépio 


Eu não gosto do vigário 


Nem da missa das seis. 


Eu não gosto do terço 


Eu não gosto do berço 


De Jesus de Belém. 


Eu não gosto do papa 


Eu não creio na graça 


Do milagre de Deus. 


Eu não gosto da igreja 


Eu não entro na igreja 


Não tenho religião.

domingo, 12 de setembro de 2010

Vi um filme muito perturbador sobre filmes pornôs sadomasoquistas envolvendo estupro e morte. Muito perturbador.